viernes, 30 de octubre de 2015

2008 - CORAÇÃO VAGABUNDO - O filme - I





Coração Vagabundo registra a turnê A Foreign Sound, de Caetano Veloso, por São Paulo, EUA e Japão. Além das imagens das apresentações, o diretor Fernando Andrade deixa o músico livre para dissertar sobre a saída de sua cidade natal, o sucesso no exterior, a relação com Almodóvar e a separação de Paula Lavigne.




Festival É Tudo Verdade anuncia selecionados brasileiros
(11/02/2008)




Errante Navegante
é um dos selecionados



A organização do Festival É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários anunciou os 30 trabalhos brasileiros selecionados para sua 13ª edição. No total, serão 18 longas e médias-metragens, todos inéditos no circuito brasileiro; sete deles concorrem ao principal prêmio do evento. Também foram selecionados 11 curtas-metragens brasileiros, que disputam o prêmio no formato, e um curta terá exibição especial, fora de competição.

Pelo segundo ano consecutivo, os sete longas e médias-metragens em competição disputam o Prêmio CPFL Energia/ É Tudo Verdade Janela para o Contemporâneo, no valor de R$ 100 mil, a maior premiação dentre os festivais realizados no país. Pela primeira vez, o É Tudo Verdade abre uma mostra especial entitulada Vidas Brasileiras, na qual pretende exibir perfis de personagens tipicamente brasileiros. São eles Errante Navegante, que acompanha o cantor Caetano Veloso; A Paixão segundo Callado é o documentário de José Joffily sobre um dos principais escritores e jornalistas brasileiros da segunda metade do século 20, Antonio Callado (1917-1997); Paulo Gracindo - O Bem Amado, estréia na direção de Gracindo Jr., celebra a vida e obra de seu pai, Paulo Gracindo (1911-1995); Procura-se, de Rica Sato, é um média sobre Mário Rocha, músico que atuou entre os anos 60 e 70; a atriz Patrícia Pillar (Zuzu Angel) estréia na direção em Waldick Sempre no meu Coração, retrato um dos ícones da música romântica brasileira, sob a ótica das mulheres que o amam e amaram.

O 13º É Tudo Verdade será realizado de 26 de março a 6 de abril (São Paulo e Rio de Janeiro) e de 7 a 13 de abril (Brasília).









30/03/2008
Documentário exibe Caetano Veloso "estrangeiro"

LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo


Andando por Nova York, com gestos largos, Caetano Veloso parece se dirigir não à câmera, mas ao câmera: "Vivi até os 18 anos em Santo Amaro [da Purificação, na Bahia]. Não sou um cara de São Paulo que já nasceu achando que estava no mundo".

Foi neste momento que o câmera --na verdade, o diretor paulista Fernando Grostein Andrade descobriu o eixo de seu documentário sobre Caetano: a relação com o mundo de um compositor que, nascido no interior, injetou temas internacionais no panorama musical do Brasil dos anos 60 e, hoje, é um dos artistas do país mais respeitados no exterior.




"Coração Vagabundo" apresenta a turnê de Caetano por São Paulo, Nova York e Tóquio


"Coração Vagabundo", que será exibido hoje no festival É Tudo Verdade, não tem pretensões biográficas ou didáticas em relação a Caetano. Do alto de seus 28 anos, tendo feito as entrevistas quando tinha entre 23 e 25, Andrade diz que sua juventude e o estilo "câmera na mão" foram trunfos.

"Ele nunca ia se soltar como se soltou se tivesse uma equipe grande atrás. E eu não queria explicar Caetano. Não sou um intelectual, não sabia mesmo várias coisas e tinha uma vontade genuína de saber", afirma o diretor.

Andrade tinha feito um trabalho em "Lisbela e o Prisioneiro", e uma das produtoras do filme, Paula Lavigne, então casada com Caetano e ainda hoje sua empresária, o convidou para registrar o lançamento do CD "A Foreign Sound" no Baretto, em São Paulo.

Empolgado, ele acabou acompanhando apresentações no Carnegie Hall, em Nova York, e em três cidades do Japão --além de falar com o músico David Byrne e os cineastas Pedro Almodóvar e Michelangelo Antonioni. Pôde registrar um Caetano mais à vontade, contando piadas e falando pequenas baixarias, mostrar seu desconforto de estrangeiro em algumas situações --ao falar de como foi revistado no Japão, por exemplo-- e colher depoimentos durante passeios.

"Os autoproclamados cosmopolitas, que se sentem acima dos brasileiros, nos [tropicalistas] desprezam com muita facilidade, sem reconhecer o grande esforço que foi feito por um grupo que veio da Bahia e encontrou nos paulistas os melhores comparsas para criar uma espécie de arma, um aríete para abalar esse muro de provincianismo na criação de música popular no Brasil", diz ele, em Nova York.


Surpresa

Já no Japão, durante visita a um templo budista, é surpreendido por um monge que diz ser fã de "Coração Vagabundo".

Ele responde contando que fez a canção quando era muito jovem. O fato de ela ter sido composta ainda em Santo Amaro e ganhar tanta projeção contribuiu para virar o título do documentário --que, antes, se chamava "O Errante Navegante".

Também responde com veemência a uma crítica feita numa revista por Hermeto Pascoal, que o chamara de "musiquinho" por considerar a música norte-americana mais importante do que a brasileira. "Eu sou um musiquinho e, também, um poetazinho. [...] Usando o critério dele, os Estados Unidos arrasam. Ele é apenas uma gota num oceano de pessoas que admira", diz.

Em outros momentos, Caetano se mostra íntimo e triste, como ao falar de sua sensação ao pousar em Los Angeles, escala para o Japão. "Olhando para baixo, me deu uma emoção estranha que eu só poderia resolver fazendo uma música.

Vou ter que fazer", conta ele, que faria mesmo "Minhas Lágrimas", do disco "Cê".



Filha

No final, ele conta que já pensou em deixar recomendação para ser cremado, mas que prefere mesmo ser enterrado no cemitério de Santo Amaro ao lado de seu pai e sua filha -Júlia nasceu em janeiro de 1979, mas viveu apenas alguns dias.

A Natasha, empresa de Lavigne, produziu o filme ao lado da Cine e da TeleImage, mas Caetano só viu o resultado recentemente e não pediu mudanças, segundo Andrade.

Na cena inicial, diz o diretor, Lavigne até reclamou de ter sido cortada a nudez total do cantor. A nudez, então, foi integrada à versão final. Dura um segundo.



CORAÇÃO VAGABUNDO

Direção: Fernando Grostein Andrade Quando: hoje, às 19h, no Cinesesc (SP); dia 3, às 20h, no Unibanco Arteplex (RJ)


 




ESTRÉIA EM FAMÍLIA

Luciano Huck e Angélica conferem o lançamento do documentário "Coração Vagabundo", dirigido por Fernando Grostein , irmão do apresentador


Poliana Costa







Luciano Huck fez questão de prestigiar seu irmão – Fernando Grostein – diretor do documentário "Coração Vagabundo", que estreou nessa quinta (3) no Unibanco ArtePlex, em Botafogo, no Rio. O documentário fala da vida de Caetano Veloso, e mostra situações peculiares da vida do cantor.

Acompanhado de Angélica, Huck chegou com pressa e logo tratou de garantir seu lugar no cinema; ficando numa ponta esquerda bem no meio da sala de número 5. Já Caetano, a estrela da noite, foi o último a chegar; como sempre muito tranqüilo, entrou sem pressa. Ele e a atriz Paula Bulamarque apareceram de mãos dadas - segundo ela, um gesto de melhores amigos.

Antes de começar a rodar o filme, Fernando fez suas observações e agradecimentos. “Meu querido irmão Lu, queria dizer que você além de um porto seguro, é uma das pessoas mais legais e maravilhosas que conheço. Obrigada por ter me agüentado só falando nesse filme nos últimos cinco anos”, disse o diretor, referindo-se ao irmão Luciano Huck.

A projeção arrancou muitas risadas do público, que se divertiu ao ver cenas incomuns de Caetano. Numa delas o cantor está despido, se arrumando para sair. Tudo é mostrado com muita sutileza, sem super valorizar a imagem, mas sim as idéias de Caetano, que expõe com bom humor a sua forma de pensar sobre a vida.

“É poético, bonito. Acho que é um filme que retrata o Caetano do jeito que ele realmente é, cheio de opinião”, disse Huck. “Gostei muito desse humor, que eu conhecia, mas não tão privado. Muito legal conhecer isso”, completou Angélica. Já o personagem da história, o próprio Caetano, saiu rindo da sala, contente com o resultado. “Ele (o diretor) montou de um jeito que ficou espontâneo. Eu gostei!”, disse Caetano.

Da lista de famosos, Chico Diaz e sua mulher Silvia Buarque, Sérgio Marone, Ricardo Tozzi, Guilherme Berenguer e Bruno de Luca compareceram à estréia. Depois da exibição do documentário, os convidados se reuniram com a equipe do filme no Hotel Fasano, em Ipanema, para um jantar comemorativo. 




ESTADAO - CADERNO 2 - CINEMA

quarta-feira, 2 de abril de 2008


'Coração Vagabundo' retrata o baiano Caetano Veloso
Documentário do paulistano Fernando Grostein Andrade revela intimidades do cantor em suas turnês musicais

Lauro Lisboa Garcia, de O Estado de S. Paulo
 



 
Divulgação

Cena de 'Coração Vagabundo'
 


SÃO PAULO - O diretor paulistano Fernando Grostein Andrade diz que sempre o incomodou o uso da expressão "baiano" para significar algo cafona em São Paulo. 

Foi essa questão que o fez decidir realizar Coração Vagabundo, documentário sobre Caetano Veloso, que foi exibido no festival É Tudo Verdade, em São Paulo, e passa nesta quinta, 3, no mesmo evento no Rio. "Quando vi o Caetano ali em Nova York, fazendo algo inédito para qualquer cantor não erudito no mundo, isto é, uma semana de shows no Carnegie Hall, com um reconhecimento incrível de todas as partes, pois bem, foi aí que decidi fazer um filme resposta a essa expressão babaca. Tá aí o que um ‘baiano’ pode fazer."



Além de Nova York, as câmeras seguem Caetano por Osaka, no Japão, onde um monge budista o surpreende ao dizer que adora sua canção Coração Vagabundo

A princípio, o filme parece um registro de e para fãs, mostrando Caetano no estrangeiro e na intimidade, inclusive com uma rápida cena de nudez, mas se desenvolve revelando aspectos mais interessantes.

Caetano se diz triste naqueles dias, fala até do desejo de ser enterrado na cidade natal, ao lado do pai e de uma filha, que morreu recém-nascida. Mas também responde a uma provocação gerada por Hermeto Pascoal tê-lo chamado de "musiquinho", replicando a opinião de Caetano sobre a música americana, para ele "a mais forte e mais importante do século 20". O filme também tem depoimento marcante de Pedro Almodóvar, além de participações de David Byrne e Michelangelo Antonioni.

 

 

 

 

Coração Vagabundo

Sex, 08 de Agosto de 2008
Cléo Tassitani
Documentário sobre Caetano Veloso será exibido na reabertura do MIS.
Dia 10, 19h. Grátis!

 



Primeiro longa-metragem do paulistano Fernando Grostein Andrade, o documentário Coração Vagabundo sobre o cantor e compositor Caetano Veloso, foi o escolhido para a programação de reabertura do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS). O museu retoma suas atividades após a conclusão do projeto de readequação arquitetônica e adoção de novo posicionamento da instituição diante dos desafios trazidos à cultura audiovisual pelos novos meios tecnológicos.

O filme, que será exibido no próximo domingo (dia 10), às 19h, mostra as viagens de Caetano Veloso por São Paulo, Nova York, Tóquio, Osaka e Kyoto durante o lançamento de seu primeiro álbum com repertório todo em inglês: A Foreign Sound. A juventude e o estilo “câmera na mão” do diretor Fernando Andrade foram trunfos para a captação das imagens, que registram o artista mais à vontade, risonho e divertido. O documentário contou com a produção de Raul Dória, da Cine, e de Paula Lavigne, da Natasha Filmes.

Coração Vagabundo não tem pretensões biográficas em relação ao cantor e será exibido pela segunda vez para o público. A primeira foi no Festival Tudo É Verdade. Já a estréia nas telas do cinema acontecerá até o final do ano”, comenta Fernando Andrade.



Ficha técnica do filme:

Título original: Coração Vagabundo
Título em inglês: Wandering Heart
Direção e produção executiva: Fernando Grostein Andrade
Produção: Paula Lavigne, Raul Dória, José Ortali e Clovis Mello
Produtores executivos: Clarice Saliby, Hugo Gurgel e Waldemar Tamagno
Roteiro: Giuliano Cedroni
Montagem: Ana Claudia Streva, Manga Campion e Fernando Andrade
Pesquisa musical: Guilherme Wisnik
Assistente de direção: Bruno Modolo, Felipe Frota e Thiago Venturi
Diretor de fotografia: Fernando Grostein Andrade
Câmera adicional Nova York: Henderson Royes
Direção de fotografia show Baretto: Lucio Kodato
Direção de produção: Luiz Nogueira
Assistentes de produção São Paulo: Fernando Menocci, Kika Paulon e Debora Garcia
Colaboração de roteiro: Bruno Módolo, Guilherme Wisnik, Paula Lavigne e Sérgio Dávila
Coordenação internacional: Marina Stabile
Tradução: Roderick Still
Consultoria de montagem: Maria Dora Mourão e Mauro Alice
Pesquisa: Bruno Módolo e Juzinha Henriques
Supervisor de finalização: Hugo Gurgel
Finalização off line: Fernando Huck
Flame: Vivian Haris, Ronald Willians, Robert Cochrane e Banana
Produção cultural: Rose Garkisch
Banda: Maestro Jaques Morelenbaum (bateria: Carlos Balla; cello: Jorge Helder; violão: Lula Galvão; percussão: Leonardo Reiss; baixo: Pedro Sá)
Advogado: Marcelo Porciúncula
Contabilidade Cine: Marcel, Jair, Márcio e Cybele
Staff Caetano - administração: Ivone Salgado
Produção: João Franklin
Assistente pessoal: Vega e Giovana
Assistência de edição: Lucas Gomes
Estagiários: Melissa Mussak, Pedro Vergani, Pixote Schnaider e Robson Filocomo
Expedição: Carlinhos
Central técnica: Marcão, Fabio e Edu


Serviço:
Coração Vagabundo
MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo

Local: Av. Europa, 158 – Jardim Europa
Data: 10 de agosto de 2008
Horário: 19h










21/08/08 

Documentário sobre Caetano Veloso é confirmado no Festival de Roma

'Coração vagabundo' acompanha viagem do músico pelo mundo.
Evento acontece entre os próximos dias 22 e 31 de outubro.

Da Ansa

O documentário "Coração vagabundo", do diretor paulista Fernando Grostein Andrade, que narra uma viagem do cantor Caetano Veloso por São Paulo, Nova York, Tóquio, Osaka e Kyoto durante o lançamento de seu disco "A foreign sound", teve sua apresentação confirmada na terceira edição do Festival de Cinema de Roma, que ocorre entre os próximos dias 22 e 31 de outubro.

Além da homenagem ao cantor baiano, que estará presente no dia da exibição, os organizadores do evento confirmaram a entrega de um prêmio ao Actor's Studio pelo ator Al Pacino e a apresentação de uma homenagem à dança na história do cinema assinada pelo cineasta norte-americano Michael Cimino.

Entre os primeiros títulos anunciados oficialmente para o Festival está "Der Baader Meinhof Complex", de Uli Edel, primeira superprodução a enfocar nos anos da guerrilha urbana na Alemanha Ocidental.

Outros filmes destacados são "The duchess", de Saul Dibb, com Keira Knightley e Ralph Fiennes, sobre a duquesa de Devonshire, antepassada da princesa Diana no século 18, e um documentário sobre a vida do rei do reggae Bob Marley, que não será, no entanto, a produção de Jonathan Demme, encarregado pela família do cantor para produzir um filme para 2010, em ocasião do 65º aniversário de nascimento do artista.

Al Pacino estará presente no Festival de Roma para receber o Marco Aurélio de Ouro em nome do Actor's Studio, a célebre escola de atores nova-iorquina que o festival homenageia ininterruptamente desde sua fundação.

Pacino terá direito a uma pequena retrospectiva de sua carreira, com títulos escolhidos por ele mesmo, e que irá incluir os filmes "Ricardo III - Um ensaio" (1996), "Chinese coffee" (2000) e o recém terminado "Salomaybe?" (2008), um experimento sobre a obra de Oscar Wilde "Salomé", com o ele próprio atuando como rei Herodes.



20/10/2008
Caetano: Filme e show no Festival de Cinema de Roma
 
Caetano Veloso e Paula Lavigne estão de malas prontas para embarcarem na segunda-feira, dia 20, para o 3º Festival de Cinema de Roma, que acontece entre os dias 22 e 31 de outubro na capital italiana, segundo informou o jornal Folha de São Paulo.
Caetano faz parte da trilha sonora de três filmes que serão expostos no festival: Romance, de Guel Arraes, Ó Pai Ó, de Monique Gardenberg, e Coração Vagabundo, de Fernando Andrade. Este último filme, aliás, é um documentário que mostra a turnê internacional A Foreign Sound, do cantor baiano.
Coração Vagabundo será exibido dia 25, seguido de um pocket show de Caetano.
 


Domingo, 26 de outubro de 2008

Caetano Veloso faz pocket show em Roma para divulgar filme

Caetano Veloso fez um pocket show para os presentes na sessão de Coração Vagabundo, neste sábado, em Roma, dentro do festival de cinema local.
O documentário acompanha uma turnê internacional de Caetano. A obra mostra, além dos shows, cenas de intimidade do cantor.
A motivação que Fernando Grostein teve para produzir o filme foi a aversão a expressão "baiano", usada em São Paulo para representar coisa cafona, extraña.








   O cantor e compositor fez pocket show no Festival de Roma

                                 
 

28/10/2008

Caetano Veloso lança filme e faz show na Itália

Antonella Rita Roscilli, da Itália

Um público italiano admirado e entusiasta assistiu, no sábado, em Roma, ao documentário Coração Vagabundo (Cine Cinematografica-Natasha Filmes), que mostra as viagens internacionais do cantor e compositor Caetano Veloso durante o lançamento de A Foreign Sound, seu primeiro álbum com repertório todo em inglês.



Foi exibido no Auditorium de via della Conciliazione, na 3ª edição do Festival do Filme de Roma e contou com a presença do próprio Caetano. O documentário narra  a viagem por São Paulo, Nova Iorque, Tóquio, Osaka e Kyoto.

Aparecem também dois amigos dele: o roteirista espanhol Pedro Almodóvar e Michelangelo Antonioni, um dos grandes autores do cinema italiano, que morreu em 2007. Foi a última aparição do importante roteirista antes da morte e, ontem, no auditorium, estava presente a viúva dele, Enrica.

No filme Eros (2004), último de sua carreira, ele utilizou a canção Michelangelo Antonioni, composta pelo próprio Caetano em sua homenagem. No Auditorium, Caetano fez um pocket show junto com a apresentação do documentário e revelou seu amor pelo cinema em bate-papo com o público.

Coração Vagabundo não tem pretensões biográficas em relação ao cantor e foi exibido pela primeira vez no Festival Tudo É Verdade. Foi considerado por Amir Labaki, fundador do É Tudo Verdade, o mais revelador retrato de Caetano. O longa-metragem continua seu lançamento internacional com exibição no In Edit Festival Internacional de Documentários Musicais de Barcelona, no dia 27 de outubro.

Além deste documentário, Caetano está presente no Festival Internacional de Roma na trilha sonora do filme Ó Paí Ó, de Monique Gardenberg.
 





No hay comentarios:

Publicar un comentario