lunes, 26 de septiembre de 2016

2012 - JORGE AMADO - 100 anos




 “Meu querido Caetano era como filho para o papai, que o chamava ‘Caetano de Matos Castro Alves’, uma mistura de Gregório de Matos com Castro Alves!”
[Paloma Amado, 4/8/2012]










Centenário de Jorge Amado
Festival Amar Amado

Realizamos em parceria com a prefeitura municipal de Ilhéus e o Governo do Estado da Bahia a mais importante homenagem ao saudoso Jorge Amado, que completaria 100 anos na ocasião. Um Festival completo com Teatro, Cinema, Feira Literária, Festival Gastronômico e Shows Musicais com nomes do porte de Caetano Veloso, Moraes Moreira, Famíla Caymmi e Margareth Menezes, com o palco montado em frente ao Bar Vesúvio, eternizado na obra do escritor no clássico ‘’Gabriela’’. O evento contou com o patrocínio de empresas como SKY, Banco do Nordeste, Embasa e Desenbahia.



10/8/2012 - Show em homenagem a Jorge Amado

Local: Praça da Catedral

Show voz e violão
 

Caetano Veloso dá hoje concerto gratuito na homenagem a Jorge Amado em Ilhéus (Bahia)



No dia em que se assinala o centenário sobre o nascimento do escritor baiano Jorge Amado, Caetano Veloso, cantor também baiano, vai dar um concerto de graça na Praça da Catedral, em Ilhéus, no sul do estado brasileiro, onde se situa o bar Vesúvio, imortalizado pelo escritor em obras como “Gabriela Cravo e Canela”.

'A luz de Tieta' e 'Milagres do povo' vão estar no programa que Caetano Veloso vai interpretar, com o seu violão, bem como “Você é linda” e “Sozinho”, noticia a “Globo”.

As celebrações do centenário de Jorge Amado “Festival Amar Amado” começaram no sábado, dia 4 de Agosto, em Ilhéus, onde o escritor viveu a sua infância e vão prolongar-se até domingo, dia 12, com exposições, encontros entre artistas, e o concerto de Caetano Veloso.

Ilhéus permite visitar ícones dos romances de Jorge Amado, desde o café Vesúvio, epicentro do romance “Gabriela, Cravo e Canela”, ao Bataclã, bem como ver que a cidade assumiu o escritor como inspiração para quase tudo, desde ruas, a lojas, restaurantes.

As referências à obra de Amado são uma constante. Por exemplo, chamara “Gabriela” a uma mulher, é estar a dizer-lhe que ela é bonita.
  


Caetano Veloso faz show em Ilhéus em homenagem a Jorge Amado


Do UOL, em São Paulo

11/8/2012



O cantor Caetano Veloso realizou um show gratuito em homenagem ao escritor Jorge Amado no Centro Histórico de Ilhéus, na Bahia, na última sexta-feira (11). O palco do evento foi montado em frente ao bar Vesúvio, famoso cenário do romance "Gabriela Cravo e Canela".

A mulher do cantor, a produtora Paula Lavigne, publicou em sua conta no Twitter um vídeo do show, com a legenda: "Milagres Do Povo: e os Baianos comemoram os 100 anos de Jorge Amado! Salve Jorge!"

O escritor baiano está sendo homenageado no centenário de nascimento com uma extensa programação de teatro, literatura, música, gastronomia, cinema, dança e artes plásticas e visuais em Ilhéus, cidade onde passou a infância e parte da adolescência.

"A ideia é marcar a data realizando diversas atividades à altura do homenageado”, disse Maurício Corso, presidente da Fundação Cultural de Ilhéus e um dos organizadores do evento.

Além de Caetano, estão programados shows de Moraes Moreira, Margareth Menezes e família Caymmi. 

 
Caetano Veloso em show imperdível e histórico em Ilhéus - Foto José Nazal



 








Feito um Deus, feito um Diabo, veio dizendo que sim
Por Mariana Kaoos


Foto: Anabel Mascarenhas


Em 2001, mais precisamente no dia 7 de agosto, Caetano Veloso se encontrava na concha acústica do Teatro Castro Alves, se apresentando para um vasto público e gravando o DVD “Noites do Norte - Ao Vivo”. Era seu aniversário. Dona Canô (sua mãe), seus filhos e sua então mulher, Paula Lavigne, fizeram-lhe uma surpresa, levando um bolo ao palco e cantando parabéns junto com a platéia. No fim do show, entre um copo d’água e a volta para o “bis” ele recebeu a notícia de que o escritor baiano e amigo íntimo, Jorge Amado, tinha acabado de falecer. Muito emocionado Caetano voltou, deu o aviso para as pessoas e afirmou para todos a sua tristeza, como também a importância de Jorge para ele e para o mundo. “Hoje a gente tem que celebrar é a vida de Jorge Amado”. Afirmou. Em seguida, entoou os versos de Milagres do Povo, recebendo muitos aplausos e fazendo todos cantarem juntos.


Onze anos depois, no dia em que seria comemorado o centenário de Jorge (10 de agosto), caso ele estivesse vivo, e três dias após seu aniversário de 70 anos, Caetano Veloso subiu com seu violão ao palco de apresentações do Festival Amar Amado, olhou para o público através dos seus óculos de aro dourado, sorriu e cantou: “Quem é ateu e viu milagres como eu, sabe que os deuses sem Deus não cessam de brotar, nem cansam de esperar...” Nesse exato instante as palmas, calorosas, ecoaram por toda a Praça da Catedral de São Sebastião e uma leve brisa pairou no ambiente. A força, a energia e os “milagres” do povo, junto com a voz de Caetano se tornou tudo uma coisa só, bonita e intensa. Na certa, Jorge teria gostado.

O local estava cheio, mal dava para passar entre as pessoas. Quando o olhar parava no chão, era possível observar muita gente, em sua maioria mulheres, na ponta dos pés, se esticando para ver o cantor, que deu um show de simpatia e serenidade. Caetano não perdeu sua intensidade e muito menos a sua inquietude, mas, parece que com a maturidade adquirida ao longo dos anos, ele se tornou uma pessoa serena, com “olhos tranquilos de quem sabe seu preço”. O público parece ter percebido isso e incorporado a nova qualidade do artista. Sim, pela frente do palco houve “empurra empurra”, pessoas espremidas e tudo o mais, mas nenhuma briga durante a noite. A serenidade se fez presente em todos, inclusive na polícia militar que transitava de maneira calma e educada entre as pessoas.

Assim como Jorge, Caetano sempre exaltou sua terra natal, Santo Amaro da Purificação, bem como a Bahia como um todo. Seu repertório transitou entre músicas como “Trilhos Urbanos”, “Saudade da Bahia”, de Dorival Caymmi, “Odeio Você”, do seu disco de rock Cê, às mais clássicas como “Leãozinho”, “Nosso Estranho Amor”, “Tigresa”, “Menino do Rio”. O ponto alto da apresentação, para mim, foi quando ele cantou "Terra"*, já para o restante do público, parece ter sido na música “Sozinho”.

Após uma hora e meia de show, Caetano se despediu com “A Luz de Tieta”, errando um pedaço da letra e olhando para o público com cara de menino levado que aprontou alguma. Todo mundo sorriu, bateu palmas e cantou por ele. Você a gente deixa errar, Caetano.


Foto: Anabel Mascarenhas

De acordo com a Secretaria de Cultura do estado da Bahia, as principais atrações musicais do Festival Amar Amado, Margareth Menezes, Caetano Veloso e a família Caymmi saíram a um valor de aproximadamente R$300 mil. O custo foi sanado previamente e, assim, as apresentações puderam ocorrer de maneira gratuita para o público.

No show de Caetano Veloso, montaram em frente ao palco uma área vip no valor de R$50. A dita “área vip” na verdade não passava de uma grade e um contingente de seguranças proibindo a entrada de pessoas que não tinham a pulseira. Aquele espaço, por direito, era gratuito e pertencia ao povo, já que a proposta do festival era oferecer as apresentações sem custo benefício. E foi exatamente isso o que aconteceu. Por volta do meio do show as pessoas invadiram o espaço, ocupando o mesmo lugar privilegiado, junto com os que pagaram o valor cobrado, junto com os seguranças que, anteriormente, não tinha os deixado entrarem.

A questão que fica mais uma vez é o descaso da produção do evento, bem como da prefeitura local. É de se indagar por que ou por quem foi permitido a incorporação desse camarote em frente ao palco e para onde e para quem esse dinheiro vai. A impressão de que, arranjando um jeitinho, espremendo o povinho e deixando ele mais no canto, sempre dá para lucrar em cima das pessoas e de festivais cujo foco é homenagear um dos expoentes da cultura nacional. Enquanto uns amam muito Amado, outros parecem querer “faturar” em cima dele. Esse festival está sendo feito para o população e mais uma vez não cabe fazer desse espaço uma iniciativa privada, quando na verdade ele é público.



* Caetano Veloso compôs “Terra” quando estava preso, na época da ditadura militar.


10/8/2012

Léo Santana, do Parangolé, visita Camarim de Caetano Veloso

Cantor fez apresentação em homenagem a Jorge Amado em Ilhéus, nesta sexta-feira, 10.

Do EGO, em São Paulo

Na noite desta sexta-feira, 10, Léo Santana, do grupo Parangolé, esteve em Ilhéus para assistir à apresentação de Caetano Veloso em homenagem a Jorge Amado, que estaria completando 100 anos.
Léo visitou o camarim do cantor e aproveitou para garantir uma foto ao lado do ídolo.


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