domingo, 15 de octubre de 2017

2017 - CAETANO MORENO ZECA TOM VELOSO [6]




Depois de passar pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte, Caetano, Moreno, Zeca e Tom Veloso estrearam o show deles em São Paulo na noite de sábado (14). Na plateia do Theatro NET SP, nomes como Sônia Braga, Tom Zé e Arnaldo Antunes acompanharam o primeiro show da turnê especial na capital paulistana.

Esta foi a primeira data de uma temporada que segue durante todos os sábados e domingos de outubro. Pai e filhos além disso se apresentam neste domingo (15) e nos próximos dois finais de semana (21 e 22/10 e 28 e 29/10) em São Paulo. O Rio de Janeiro, que já viu Caetano, Moreno, Zeca e Tom Veloso três vezes, tem mais cinco datas confirmadas: 17, 18, 24, 25 e 31/10. 

Pai e filhos estão sozinhos no palco. Caetano toca violão. Moreno, 44, Zeca, 25, e Tom, 20, se revezam em diversos instrumentos.

Fonte: Boa Informação













 




Fotos: Manuela Scarpa




Caetano faz 'show familiar' com filhos e participa de debate em São Paulo

FOLHA DE S.PAULO
14/10/2017 02h00

Em sua nova turnê, que chega a São Paulo neste sábado (14), Caetano é ladeado por seus filhos em um "show familiar", como ele mesmo definiu ao anunciá-lo.

"Sempre cantei para eles dormirem. Moreno e Zeca gostavam. Tom me pedia pra parar de cantar", conta o músico no texto de apresentação, afirmando que cada um se aproximou da música, o fator comum da família Veloso, em diferentes momentos da vida.


 
Caetano Veloso e seus filhos fazem show no Rio de Janeiro - Foto: Marco Aurélio Canônico/Folhapress

Ao todo, serão seis espetáculos na capital paulista intercalados com as apresentações no Rio de Janeiro –os ingressos esgotaram antes do início da turnê nas duas cidades.

No repertório, há clássicos como "Leãozinho" e "Reconvexo", além de composições autorais dos rapazes e novidades de Caetano.

Se o quarteto repetir aqui o que fez durante a estreia no Rio, na terça (3), Caetano, 75, Moreno, 44, Zeca, 25, e Tom, 20, ficarão o tempo todo sobre o palco de cenário minimalista, alternando cantoria coletiva com duetos e momentos solo.

"Alegria, Alegria" deve abrir os trabalhos e, na sequência, "O Seu Amor", clássico do repertório dos Doces Bárbaros talhado para ser cantado a quatro vozes, dará a cada um dos artistas a chance de mostrar a sua –a de Zeca Veloso se mostrará uma das boas surpresas do encontro.


VERDADE TROPICAL

Caetano aproveita a passagem por São Paulo para participar um debate em ocasião da reedição de "Verdade Tropical", que completa 20 anos em 2017, e da inauguração da sede do coletivo de jornalismo Mídia Ninja.

A nova edição chega atualizada com observações de Caetano sobre as transformações culturais e políticas ocorridas a partir de 1997.

Com mediação da cantora e atriz Thalma de Freitas e da escritora e roteirista Antônia Pellegrino, o evento contará com a presença do produtor cultural Claudio Prado.

Conhecido de longa data de Caetano e de outros artistas que brilharam nos anos 1970, Prado apresenta o programa "Delírios Utópicos", no qual aborda temas da contracultura e cultura digital.

No evento, gratuito, a dupla falará sobre as transformações culturais e políticas recentes no Brasil e no mundo.



Fotos: Greg Salibian / Folhapress 


O cineasta Charly Braun

Sonia Braga

Tom Zé

A atriz Suzana Ribeiro se seu marido, o músico americano Mark Lambert

O músico José Miguel Wisnik com a mulher, a artista plástica Laura Vinci 





ESTADÃO
Cultura

Caetano ensina e aprende com os filhos no palco em nova turnê
Ao lado de Moreno, Zeca e Tom, artista repassa a carreira e expõe todas as particularidades que deixa aos herdeiros; primeiro show em São Paulo foi no sábado, 14
Julio Maria, O Estado de S. Paulo
15 Outubro 2017

O mais velho, Moreno, é a festa, a Bahia do Recôncavo, do samba no prato de Dona Edith, a necessidade de sair do script quando tudo parecer agendado demais. Ao seu lado, escondido em cachos que já lhe servem de refúgio, Tom, o mais novo, atua no extremo oposto das personalidades. É um menino observador, quieto, mais à vontade na penumbra do que nas luzes e, ao mesmo tempo, de uma doce confiança que o leva a levantar-se descalço para dançar funk cheio de graça, como quem aciona um botão. À esquerda de todos vem Zeca, talvez o mais desafiador, de mistérios que não se decifra em duas horas de show. Cabelo aparado, óculos de grau, parece estar mais na terra do que no mar de Moreno ou nos ares de Tom, e é a melancolia o traço que, unido aos pontos de seus irmãos, desenha a imagem do pai, Caetano Veloso.

Caetano está entre eles. Ao lado de Moreno, 44 anos; Zeca, 25; e Tom, 20, estreou a temporada em São Paulo, no Theatro Net, batizada de Caetano Moreno Zeca e Tom Veloso. Juntos, usaram músicas dos filhos para abrir outras portas e do pai como a linha que tece a vida dos Veloso até ali. O início da tomada de posição há 50 anos, com Alegria Alegria; a força da voz interna de Dona Canô em Genipapo Absoluto; o inoxidável espírito tropicalista do funk inédito Alexandrino; o ateu que vai à missa de Ofertório; a chegada de um dos meninos com Boas Vindas. Caetano retoma a voz para revisitar o que fez para a história depois de passá-la aos filhos.

Caetano Veloso se apresenta no Theatro Net, na Vila Olímpia, na zona sul da capital paulista na noite de sábado, 14 - Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Aos 75 anos, ele aparece por inteiro olhando em um espelho que o fragmenta em três partes. Virtudes e fragilidades do pai se encontram na essência dos filhos. É bonito vê-lo ali sorrindo com os meninos, conversando com os olhos, orgulhando-se e franzindo a testa. Não é um reprodutor de vozes seguras, todos os Veloso caminham por notas trêmulas, mas a apropriação de um libertário canto joaogilbertiano permite tudo. Curioso que, quando se encontram, como no arranjo vocal de O Seu Amor, o resultado é de arrepiar.

Zeca tem a personalidade artística mais distante da matriz. Sua voz fica confortável em uma região extremamente aguda, que ele usa para cantar sua bela Todo Homem e a parceria com o pai, Você me Deu. Seu pensamento, como o de Tom, passa por caminhos de soluções originais mesmo em canções simples, e sua letra tem uma larga abertura de interpretação até que nos venha o refrão. “O sol manhã de flor e sal / E areia no batom / Farol, saudades no varal / Vermelho, azul, marrom / Eu sou cordão umbilical / Pra mim nunca tá bom/ E o sol queimando meu jornal / Minha voz, minha luz, meu som / Todo homem precisa de uma mãe / Todo homem precisa de uma mãe.” O pai está aqui.
Moreno mostra a primeira parceria com o pai, que ele menino de 9 anos cantou para preencher a harmonia de Um canto de afoxé para o bloco do Ilê. Caetano lembra também do dia em que se emocionou quando entrou no carro e o filho o fez escutar um presente, um samba em inglês chamado How beautiful could a being be (O quão belo um homem pode ser), de 1997.
Tom herda a confiança na beleza das estranhezas breves, desde que o repouso venha logo e redentor, como em Clarão. O filho mais parecido com o pai tem uma relação com a música de honestidade e coadjuvância, sem a intenção de usá-la como pista de decolagem. Sua tranquilidade choca com a hiperatividade mental dos 20 e poucos anos de Caetano, de um tempo em que parecia ter a resposta definitiva para todas as questões. Os três homens que vê no espelho, agora, também o ensinaram um bocado.





CAETANO, MORENO, ZECA E TOM VELOSO

QUANDO: 14, 21 e 28/10, às 21h; 15, 22 e 29/10, às 20h.
ONDE: Theatro NET São Paulo, rua Olimpíadas, 360, tel. (11) 3448-5061
QUANTO de R$ 100 a R$ 150
CLASSIFICAÇÃO 12 anos




VERDADES TROPICAIS, DELÍRIOS UTÓPICOS

QUANDO: seg. (16), às 18h
ONDE: Casa do Baixo Augusta, esquina da rua Consolação com a rua Rego Freitas
QUANTO: grátis; retirar ingresso no local a partir das 16h



16/10/2017





Com funk e contos da família, Caetano e seus filhos divertem público em SP

Por FolhaPress, TNOnline

15 de outubro de 2017

AMANDA NOGUEIRA



O músico Caetano Veloso e seus filhos Moreno, Tom e Zeca, em show em São Paulo neste sábado (14) - Foto: Amanda Nogueira


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Santo de casa não faz milagre", disse Moreno Veloso, o mais velho da prole de Caetano, durante o show que fez com o pai e os irmãos, Tom e Zeca, neste sábado (14).

"O Zeca não nasceu sabendo as músicas de meu pai, nem eu e nem Tom, apesar de sua cabeça grande", brincou com a marra costumeira de primogênito, antes de, ao lado dos outros, tocar "O Leãozinho", um dos clássicos do repertório do pai que foram evocados durante a noite.

Se não fez milagre, o santo da casa Veloso intercedeu pela estreia da turnê de Caetano com os filhos em solo paulistano -neste caso, no Theatro NET, os ingressos esgotaram antes da data.

Não que Caetano acredite nessa intervenção espiritual. Em uma das histórias lembradas durante a apresentação, o músico revelou não ser religioso, ao contrário dos filhos. "Sempre vi muita hipocrisia e senti dificuldade em me identificar com uma religião coletiva", disse.

A descrença não o impediu de, convencido por Moreno, acreditar na "inevitabilidade da existência de Deus" e, a pedido da irmã Mabel, compor "Ofertório" em ocasião dos 90 anos de sua mãe, Dona Canô.

Ainda que tenha seguido à risca o roteiro dos shows anteriores no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, a apresentação conseguiu se manter fresca e despretensiosa, agradando a plateia, que batia palmas e ouvia com curiosidade os causos da família.

Caetano foi generoso e, orgulhoso, permitiu que cada um de seus filhos mostrasse seus talentos singulares para além de suas canções autorais.

Zeca, o único estreante na música e o mais introspectivo, mostrou falsetes surpreendentes em "O Seu Amor", no início do show, e em sua inédita, "Todo Homem", mas também dominou os graves com voz rouca em "Força Estranha" e "Tá Escrito", samba de Xande dos Pilares.

Desafeito ao canto -não por falta de destreza-, Tom exibiu habilidade no violão e nos passinhos com o pé descalço no pancadão "Alexandrino", funk carioca de Caetano que faz referência ao tipo de verso de doze sílabas. Foi um dos pontos altos do show, com direito a uma tentativa de sarrada no ar.

Já Moreno, personagem por trás de canções como "Um Canto de Afoxé para o Bloco do Ilê" e "How Beautiful Could a Being Be?", fez a vez de uma banda, revezando-se entre violão, violoncelo e percussão com prato e lixa.

O cenário minimalista, obra de Hélio Eichbauer, emulava auroras e crepúsculos conforme ditavam as canções, sincronismo mais evidente com os versos de "Canto de um Povo de um Lugar", já no bis.

Além das apresentações já esgotadas em São Paulo (15, 21, 22, 28 e 29/10) e no Rio (17, 18, 24 e 25/10), os Veloso tocarão em Brasília (2/12). O show deve seguir para outras cidades, ainda não confirmadas.





Fotos: Uns













21/10/2017 - Gal e Caetano

21/10/2017 - Tom Veloso e Gal Costa


21/10/2017 - Sonia Braga

21/10/2017 - Caetano e Giovana Chanley

21/10/2017 - Moreno e Tom Veloso com Giovana Chanley

21/10/2017 - Zeca Veloso e Giovana Chanley


21/10/2017 - Tom e Zeca com os primos Lavigne, Heitor e Artur

21/10/2017 - Caetano e Roberto (Bob) Velloso


22/10/2017 - Bruna Lombardi

22/10/2017 - Roberto Velloso

22/10/ 2017 - Caetano e Wagner Moura


Caetano Veloso e Pedro Bial

Bela Gil e Caetano Veloso

Bela Gil e Zeca Veloso






26/10/2017 - Caetano Veloso embarca em aeroporto Santos Dumont (Fotos: Webert Belicio/AgNews)









27/10/2017

27/10/2017 - Caetano e Luiz Galvão

 


Edy Star

Maria Alcina

Marília Gabriela e o filho, Theo Cochrane e Tom

Theo Cochrane, Zeca, Marília Gabriela e Caetano

Roberto (Bob) Velloso





31/10/2017 - Caetano Veloso e Paula Lavigne no aeroporto Santos Dumont (Fotos: Webert Belicio/AgNews)








2017







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